Eu, clandestino
1 min readMar 22, 2017
Eu, clandestino até ao tutano,
assaz escondido no convés
de uma epopeia
partilhei as migalhas com o silêncio
os refúgios com os ratos
consenti durante demasiado tempo
que fossem tomados de assalto
o mundo os nomes vastos e o dia.
Acordei com a cabeça a prémio.