Eu, clandestino

roberto gamito
1 min readMar 22, 2017

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Roberto Gamito

Eu, clandestino até ao tutano,
assaz escondido no convés
de uma epopeia

partilhei as migalhas com o silêncio
os refúgios com os ratos

consenti durante demasiado tempo
que fossem tomados de assalto
o mundo os nomes vastos e o dia.

Acordei com a cabeça a prémio.

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roberto gamito
roberto gamito

Written by roberto gamito

A tensão da narrativa aumentou…e o narrador morreu electrocutado. @robertogamito

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